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27 de jan. de 2012

Não existe leite materno fraco, afirma nutricionista




Nutricionista Márcia Regina Vitolo ganhou destaque nacional com pesquisa sobre amamentação

Um trabalho realizado pelo Núcleo de Pesquisa em Nutrição da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) teve reconhecimento nacional com o Prêmio Saúde na categoria Saúde da Criança, concedido pela revista homônima, da Editora Abril. 

A equipe da professora Márcia Regina Vitolo avaliou o impacto da implementação de um manual do Ministério da Saúde com 10 passos para uma alimentação saudável, voltado a crianças menores de dois anos. 

O grupo levou as informações a pediatras e a outros profissionais, em 32 unidades de saúde da Capital, nas quais o número de crianças que se alimenta só de leite materno até quatro meses de vida aumentou em 15%. 

Quais são as principais dicas do manual?
Márcia Regina Vitolo — Amamentar a criança só com leite materno até o sexto mês de vida — enfatiza-se muito que não é necessário dar chá e água, mesmo durante o verão. Ao iniciar a comidinha, ela deve ser composta por carne, além dos cereais e verduras, que não devem ser liquidificados, mas só amassados para que o bebê aprenda a mastigar. Não oferecer açúcar, biscoitos doces, gelatina, refrigerante, salgadinho, chocolate, café ou qualquer outro alimento rico em gordura ou açúcar para a criança com até dois anos.

São dicas fáceis de se aplicar em casa?
Márcia — Muito fáceis, pois o bebê não tem autonomia para buscar seus próprios alimentos. É responsabilidade dos pais ou cuidadores oferecer alimentos saudáveis, especialmente nos primeiros anos de vida da criança, quando as preferências alimentares são estabelecidas.

Em que os pais costumam errar na alimentação dos bebês?
Márcia — Um erro que se observa com frequência é a mãe achar que seu leite é fraco ou não sustenta o bebê. Assim, acaba utilizando outros leites. Não existe leite fraco, e a mãe pode melhorar a técnica de amamentação deixando a criança esvaziar o peito em cada mamada, já que o leite com mais energia e gordura sai no final da mamada. Isso faz com que a criança sinta-se mais satisfeita e possa se alimentar em intervalos maiores.

O estudo também trata sobre o açúcar na alimentação das crianças?
Márcia — O que mais nos preocupa atualmente é a enorme frequência de famílias que oferecem para os bebês alimentos com açúcar, muita gordura ou muito sal. Esses alimentos não devem ser oferecidos pelo menos até os dois anos. A oferta de sucos, mesmo os naturais, nos intervalos das refeições é desnecessária e muitas vezes prejudicial, fazendo com o que o bebê perca a fome nas refeições.

Que benefícios foram constatados na pesquisa?
Márcia — Nas unidades em que os profissionais da saúde passaram pelo programa de atualização, observamos em média um aumento de 15% nas crianças amamentadas exclusivamente com leite materno até os quatro meses. Ainda houve uma redução de 33% no risco de bebês de seis a nove meses receberem refrigerante, chocolate e salgadinho.

Fonte: Jornal Zero Hora
Por: Guilherme Mazui

(Extraído do portal Meu Nutricionista)
Foto: internet.

1 de ago. de 2011

Dia da amamentação: você já amamentou o seu filho hoje? Saiba a importância deste gesto de amor.

Atenção mamães de plantão já amamentaram seu filho? Hoje, 1º de Agosto é o dia da amamentação, mas, você sabe a importância de alimentar seu herdeiro com o leite materno? Você pode dar outros alimentos  para ele? Até quando você deve amamentá-lo e quando  começar a oferecer a papinha? Todas essas e outras dúvidas serão esclarecidas aqui no Blog da Nutri!


Saiba que uma boa alimentação irá fornecer, em quantidade e qualidade, alimentos adequados para suprir as necessidades nutricionais que seu bebê precisa para crescer e se desenvolver.
Oferecer muito cedo alimentos complementares à criança interfere na continuação do aleitamento materno. Muitas vezes, estes alimentos não suprem as necessidades nutricionais dessa faixa etária, na qual a velocidade de crescimento é elevada, tornando os bebês mais vulneráveis tanto à desnutrição quanto a deficiências de
certos minerais e vitaminas.


Deve-se iniciar o aleitamento materno sob regime de livre demanda (ou seja toda vez que o neném quiser), imediatamente após o parto, sem horários pré-fixados estando a mãe em boas condições e o recém-nascido com manifestação ativa de sucção e choro. Então 'mamis' nada de oferecer a chuquinha, mamadeira e chupeta viu?


Agora vamos conhecer os tipos de aleitamento materno:
Aleitamento materno exclusivo: quando a criança recebe somente leite materno, diretamente da mama ou extraído, e nenhum outro líquido ou sólido, com exceção de gotas ou xaropes de vitaminas, minerais e/ou medicamentos.

Aleitamento materno predominante: quando o lactente recebe, além do leite materno, água ou bebidas à base de água, como sucos de frutas ou chás.


Aleitamento materno: quando a criança recebe leite materno, diretamente do seio ou extraído, independentemente de estar recebendo qualquer alimento ou líquido, incluindo leite não humano.



• Alimentação Artificial: diante da impossibilidade do aleitamento materno, deve-se utilizar uma fórmula infantil que satisfaça as necessidades do lactente, conforme recomendado. Antes do sexto mês deverá ser utilizada uma fórmula de partida e, a partir do sexto mês, recomenda-se uma fórmula infantil de seguimento.

Dez passos para a alimentação saudável para crianças menores de dois anos 
(Estabelecidos pelo Ministério da Saúde/OPAS e a Sociedade Brasileira de Pediatria)

Passo 1. Dar somente leite materno até os seis meses, sem oferecer água, chás ou
quaisquer outros alimentos.

Passo 2. A partir dos seis meses, introduzir de forma lenta e gradual outros alimentos,
mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais.

Passo 3. Após os seis meses, dar alimentos complementares - cereais por exemplo o arroz, tubérculos como a batata, carnes, leguminosas como o feijão, frutas, legumes), três vezes ao dia, se a criança receber leite
materno, e cinco vezes ao dia, se estiver desmamada.

Passo 4. A alimentação complementar deverá ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando-se sempre a vontade da criança.

Passo 5. A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida com colher; começar com consistência pastosa (papas/purês) e, gradativamente, aumentar a consistência até chegar à alimentação da família.

Passo 6. Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é, também, uma alimentação colorida.

Passo 7. Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.

Passo 8. Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação.

Passo 9. Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o seu armazenamento e conservação adequados.

Passo 10. Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação.



Fonte: Ministério da Saúde/OPAS e  Sociedade Brasileira de Pediatria

Qualquer dúvida post seu comentário. E você está esperando o que para ir amamentar seu filho?


Beijos nutritivos e até mais!



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